Diante do mar, com o pé na areia, fecho os olhos e tento sentir a mesma sensação que eu sentía quando eu tinha 8 anos. O cheiro da maresia, as centenas de conchinhas e aquele mar grandioso, imenso, assustador, bem na minha frente. A sensação não é a mesma hoje, o cheiro também não e as conchinhas então, difícil é achar uma!
Não estou dizendo que antes era melhor, só estou tentando mostrar que tudo muda, se tranforma o tempo todo, sem parar. Melhor ou pior é relativo, depende sempre de que lado você está e da forma que você vê.
E se é para recordar das sensações da infância, registro aqui um trecho da Oração de São Francisco que eu lí hoje em uma revista e que me fez lembrar que eu a cantava no colégio, antes de subir para a classe. Esse trecho eu levo comigo e costumo cantá-lo nas horas em que me distraio ou que entro em transe...
"...Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna..."
domingo, 6 de março de 2011
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