quarta-feira, 31 de março de 2010

O primeiro show a gente nunca esquece!

Esta data eu não consigo esquecer: 31 de março! Foi o meu primeiro show de rock. O ano? 1987(!?). Eu tinha 14 aninhos. Foi no Ginásio do Ibirapuera. Fui ver The Cure, banda que eu cultuava na época. Tinha todos os discos, inclusive caríssimos EPs importados que eu ia buscar lá na Galeria do Rock, aquela que hoje virou cenário de novela...
Foi realmente um dia emocionante. Uma multidão de clones de Robert Smith e Siouxie and the Banshees concentrada num mesmo ambiente. Quando começou o show, eu fui praticamente esmagada, fiquei sem ar, achei que fosse morrer, desejei muito estar em casa com a minha mãe. Foi horrível! Passado o sufoco eu conseguí curtir o show, até o momento em que minha prima resolveu desmaiar. Aquela prima mais velha que recebeu a missão de cuidar de mim. Resultado: Fiquei cuidando dela na enfermaria... Passado este outro sufoco, conseguímos retornar ao show, mas antes disso quase tive os ingressos roubados por dois garotos desesperados para entrar. Conseguí curtir mais um pouquinho antes que tudo acabasse. Na saída um outro susto! Aquela mesma prima foi atropelada por uma caravan bege lotada de gente. Quando eles desceram para socorrer a coitadinha, nos demos conta de que eram os Titãs (quando eles ainda eram em oito e se apresentavam no programa do Chacrinha).
Essa noite foi mágica para mim, conhecí pessoas que tiveram um grande significado em minha vida. Minha formação social, cultural e musical consolidou-se neste dia. Escolhí os amigos e o estilo que sigo até hoje. Tudo bem, os amigos eu não os vejo mais e o estilo anda meio camuflado hoje. Mas da origem de tudo isso, conhecendo o amigo do amigo do amigo... ganhei um marido e depois ganhei um filho! Enfim, naquela noite mágica do meu primeiro show, percebí que comecei a viver a minha história, aquela história que eu nunca vou esquecer porque foi fruto das minhas próprias escolhas.


quarta-feira, 24 de março de 2010

And so it's...

Cansada demais pra comentar...




...Just like you said it should be
We'll both forget the breeze
Most of the time
And so it's
The colder water
The pupil in denial...

sábado, 13 de março de 2010

The Doors

O que pode valer um instante? Tanto medo, tanta covardia, tantas desculpas pra fugir daquilo que não se pode. E de repente um momento mágico, uma coragem, uma atitude e você renasce, se encontra, se reconhece. A fé perdida ressurge cautelosamente, vagarosa, mas já não tem mais aqueles passos inseguros e indecisos, sabe exatamente onde está pisando. E aí compreendemos que precisamos ser sinceros conosco pra poder achar sentidos e resgatar passados mal resolvidos. E então você fecha a porta sem olhar pra trás e tem certeza de que o que importa é o que vem pela frente. E aí você não arrasta mais nenhum fantasma. E então você percebe que está finalmente livre!

sexta-feira, 5 de março de 2010

Crash - No Limite

Pra quem não viu CRASH - NO LIMITE, vale a pena! Um dos meus filmes prediletos. Mostra as duras realidades, a intolerância, o preconceito e as várias faces que uma mesma pessoa pode ter.

segunda-feira, 1 de março de 2010

Tempo.

Esse tempo que não dá um tempo e não para de passar...
E hoje, enquanto eu batia palmas e cantava "Parabéns à você" para minha mãe foi que a ficha caiu. Olhei para ela e me dei conta de que ela já é uma senhora de sessenta e seis anos!!! Para a sociedade minha mãe é uma idosa(!?). Será que ela também já se deu conta disso? Eu fiquei assustada. É um tipo de observação que a gente tenta não fazer, que a gente não quer ver... Mas é que realmente a visão que eu tenho da minha mãe é aquela de quando ela tinha quarenta e poucos anos. Tempo ingrato! Daqui à pouco quem tem quarenta e poucos será eu!

É mamãe, melhor continuar sem nos darmos conta! E vamos aproveitar o tempo que temos juntas! Te amo muito.