domingo, 20 de março de 2011

Meu trabalho.

Minha semana foi bastante agitada profissionalmente. Tivemos que ter muitas idéias e trabalhar muito para colocar a "casa" em ordem para receber os presidentes da Ambev/Inbev, João Castro Neves e Carlos Alves Brito. Fiquei muito feliz de poder vê-los, conversar e constatar que eles são pessoas simples e simpáticas, interessadas em te ouvir, em saber o que você faz, de que forma você busca trazer os resultados. Pessoas que olham dentro dos teus olhos. Tão diferente de pessoas com cargos bem menores e que parecem fazer questão de fazer de conta que você não está alí. Neste mundo encontramos de tudo mesmo e precisamos aprender a lidar com situações que pode te desanimar ou simplesmente te levar pra cima, tudo depende do modo que você encara.

O que eu mais amo no meu trabalho são estas oportunidades de conviver com inúmeras pessoas e situações diferentes todos os dias. Cada dia é uma emoção digamos assim, inesquecível!

E quando você encontra pessoas legais assim e com tanto prestígio, você acaba se empolgando tanto, querendo aprender muito mais e constatando que você ainda sabe tão pouco.

domingo, 6 de março de 2011

Ausência de consciência

Por que será que tá tão dificil encontrar as palavras? Por que será que a ausência de pensamentos ordenados não passa nunca? Acho que a falta de ócio é responsável por toda esta angústia que estou sentindo por um tempo que já demorou demais para terminar...

Ontem, por alguns minutinhos, a minha consciência fez-se presente e eu chorei. Estou com medo do que eu estou fazendo comigo. Mas acho que ainda dá tempo de me salvar. Acho.

Viver, sentir, lembrar...

Diante do mar, com o pé na areia, fecho os olhos e tento sentir a mesma sensação que eu sentía quando eu tinha 8 anos. O cheiro da maresia, as centenas de conchinhas e aquele mar grandioso, imenso, assustador, bem na minha frente. A sensação não é a mesma hoje, o cheiro também não e as conchinhas então, difícil é achar uma!

Não estou dizendo que antes era melhor, só estou tentando mostrar que tudo muda, se tranforma o tempo todo, sem parar. Melhor ou pior é relativo, depende sempre de que lado você está e da forma que você vê.

E se é para recordar das sensações da infância, registro aqui um trecho da Oração de São Francisco que eu lí hoje em uma revista e que me fez lembrar que eu a cantava no colégio, antes de subir para a classe. Esse trecho eu levo comigo e costumo cantá-lo nas horas em que me distraio ou que entro em transe...

"...Ó Mestre, Fazei que eu procure mais
Consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois, é dando que se recebe,
é perdoando que se é perdoado,
e é morrendo que se vive para a vida eterna..."